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  • Foto do escritorRoni Carlos Costa Dalpiaz

O SONHO DO TELEFÉRICO DE TORRES

Escrevi esta coluna, reproduzida abaixo, em 2013. Na época o assunto teleférico não era nenhuma novidade, sempre falado por diversas pessoas, mas nunca levado à sério. Para minha surpresa, em meio a Pandemia, o prefeito falou sobre a possibilidade de investidores colocarem um teleférico em Torres. Então procurei a coluna escrita há 7 anos e a li novamente. Acho que ela se mantém atual, por isso não a atualizei. Aí está “O sonho do Teleférico”...



Torres já sonhou com um teleférico. Assim como o pórtico, de vez em quando alguém lembra do “bondinho” que ligaria duas das três torres da nossa cidade. Perto das eleições um ou outro candidato sempre se lembra do pórtico e do teleférico sonhado por nós e realizado logo ali em Balneário Camboriú.

Não me lembro exatamente das desculpas, ditas por prefeitos eleitos, para justificar a não construção de dois dos sonhos de consumo da cidade. Deixarei o pórtico de lado, pois já foi tema de uma coluna inteira. Vou focar no esquecido teleférico.

Alguns poderão dizer que é um investimento altíssimo com retorno incerto. Em Balneário Camboriú o dinheiro veio de fora.

A construção dos bondinhos foi realizada pela indústria italiana Leitner, uma das maiores empresas do mundo no setor, responsável por outros grandes empreendimentos de neve como Alpe diSiusi, na província de Bolzano, na Itália, além de inúmeros outros nos Alpes franceses. Também está a frente do teleférico que interliga a periferia de ToungChoung ao centro turístico de NgongPing, em Hong Kong, na China, inaugurado em 2006.

Bom, alguém poderá dizer que não existirá demanda para este passeio.

Desde a sua inauguração, em 1999, o Parque Unipraias segue a tendência do turismo mundial, de reunir várias modalidades de lazer em um só local. Por conta disso, recebe meio milhão de turistas brasileiros e estrangeiros, garantindo movimento além do verão. O potencial do empreendimento é reconhecido em vários prêmios conquistados, inclusive um internacional, conferido pela Leitner, empresa italiana que fornece o sistema de bondinhos aéreos, uma das maiores do mundo no segmento.

Alguém alegará que os órgãos públicos ambientais impedirão a sua construção.

Não podemos esquecer que qualquer ação implicará em impactos, sendo alguns negativos e outros positivos. Essa é a principal marca do desenvolvimento, mas desenvolver não significa destruir e sim adequar as metodologias, mitigando ao máximo as interferências negativas, aprimorando e incentivando as positivas.

Outros poderão dizer que não são seguros.

A operação do teleférico do Parque Unipraias é executada remotamente por um sistema de computadores, com operadores treinados pela própria Leitner e capacitados, inclusive, para efetuar qualquer procedimento de emergência no local. Controladores de velocidade e de direção dos ventos instalados nas torres de sustentação monitoram as condições externas. Há operadores também em cada estação, que solicitam via rádio a interrupção do sistema no caso de portadores de necessidades especiais ou pessoas idosas, com dificuldade para subir ou descer das cabines. Para o usuário, a comunicação é realizada via circuito de alto-falantes.

Os principais teleféricos pelo mundo estão localizados em lugares de rara beleza e todos tem motivação turística.Do Pão de Açúcar no Rio de Janeiro aos Alpes Suíços, da China a Venezuela, da África do Sul a Hong Kong. Todos têm em comum lindas paisagens conectadas por teleféricos. Parques, Montanhas, Grutas e ilhas podem ser vistas com mais proximidade com a ajuda deste veículo.

Simples, mas não simplório, o teleférico une tecnologia e praticidade. Esses “carros de cabo”, bondinhos ou teleféricos, unem o medo e o deslumbramento, fazendo valer a pena este passeio suspenso.

Com estes argumentos fundamentados a partir de uma cidade turística parecida com a nossa eu diria que esta alternativa poderia voltar à pauta e ser novamente discutida.

Finalmente alguém poderá dizer que isso é apenas um sonho?

Talvez, mas para cada teleférico colocado em todos estes lugares, alguém sonhou e mais tarde concretizou este sonho.

Fonte: http://www.unipraias.com.br/index.php

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