Coluna originalmente publicada no jornal A Folha no ano de 2012.
“Outro problema a que não podíamos ficar indiferentes era o da arborização da cidade. Neste sentido, obtivemos da Secretaria da Agricultura que fosse designado um dos seus técnicos especializados em parques e jardins para, em colaboração com a prefeitura municipal, dar início a arborização de nossas ruas. Esse trabalho teve início no ano findo e infelizmente não pode ser concluído devido às condições adversas do tempo e à falta de mudas em número suficiente. Estamos certos que, no próximo inverno, esse trabalho será continuado e é de se esperar que no próximo veraneio já possamos ver todas as ruas e avenidas ostentando mudas de essências diversas”
Não, não é de agora este texto. Ele foi retirado do relatório de gestão do então presidente da SAPT o senhor Arno Albert escrito em 1952.
Não é novidade então a falta de árvores em nossa cidade, principalmente em suas praças. É inacreditável (ou seria inaceitável) uma praça sem árvores (sim no plural). Torres possui diversas praças e a maioria não tem árvores.
Torres, desde sua criação sempre teve este problema. No início porque as árvores não vingavam por causa da areia da praia e mais recentemente por causa dos cortes de árvores exóticas.
Neste mesmo relatório, sessenta anos atrás.
“Colaborando com as senhoras encarregadas de angariar recursos para a reconstrução da Igreja local, temos oferecido o nosso salão de festas para a realização de festivais beneficentes e neles tem colaborado esposas e filhos de vários sócios”.
Passamos novamente por reformas na Igreja São Domingos só que desta vez é uma restauração que por sua natureza é bem mais complicada e por isso demorada. A busca por recursos continua, guardadas as devidas proporções, novamente esperamos ajudas externas, não só dos sócios da SAPT, mas também de empresas que se enquadrem nas leis de incentivo a cultura e se disponham a auxiliar a igreja.
E a história se repetirá?